“Isso é armado”, diz Welington Peixoto sobre ação do MPGO
22 novembro 2015 às 16h44
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Irmão de Bruno Peixoto, vereador do PMDB se defende de ação. Segundo ele, mulher citada em processo não pediu votos em mutirão da saúde, no Setor Goiânia Viva
O vereador Welington Peixoto (PMDB) se defendeu das acusações feitas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO). Segundo ele, a eleição dos novos conselheiros tutelares está sendo usada para prejudicar os conselheiros.
“A cada 15 dias levo a um bairro da capital mutirão com diversos benefícios, e sempre levo um conselheiro para me acompanhar. Dessa vez foi a Michelle. Isso foi armado contra ela, que foi ao evento como conselheira e não como candidata, como disse o MPGO. Não houve pedido de voto”, argumentou, em entrevista ao Jornal Opção neste domingo (22).
Michelle Soares Cabral e outros quatro conselheiros eleitos em outubro passado para o Conselho Tutelar da Região de Campinas são citados em ação civil pública proposta na última sexta-feira (20).
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A ação aponta que em 2014 ela foi cabo eleitoral na campanha do deputado Bruno Peixoto (PMDB), irmão de Welington, por razões de afinidade com o peemedebista, e atualmente está lotada em seu gabinete na Assembleia Legislativa.
De acordo com o MPGO, a campanha dos conselheiros teria sido beneficiada com a distribuição de panfletos contendo cola com os nomes deles, durante mutirão da saúde no Setor Goiânia Viva. O evento foi promovido pelo gabinete itinerante de Welington e Bruno.
“Nenhum deles tem cargos comigo nem com meu irmão. A Virgínia [Valéria Fernandes de Santana] tem cargo no estado por indicação do PSDB. Estão usando isso pra me prejudicar”, afirma, ressaltando que, dos cinco conselheiros, conhece apenas Michelle e Virgínia.