Iris terá que ceder tempo de programa eleitoral para Marconi
21 outubro 2014 às 09h21
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Candidato ao governo de Goiás pelo PMDB terá que dedicar dois minutos e 20 segundos de seu espaço para exibir resposta às acusações contra tucano
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O candidato ao governo de Goiás pelo PMDB, Iris Rezende, terá que dedicar dois minutos e 20 segundos de seu programa eleitoral para exibir resposta às acusações feitas contra o atual governador, Marconi Perillo (PSDB). A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) de conceder direito a resposta ao tucano é por conta de um suposto diálogo entre o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Aegtop), Jayme Ricón, e o ex-vereador Waldmir Garcêz.
O juiz Fabiano Abel de Aragão Fernandes, que assinou a decisão, ressaltou que o áudio veiculado por Iris é “calunioso, difamatório e sabidamente inverídico”. O magistrado expôs que houve a “divulgação de afirmação caluniosa”, por parte do candidato da oposição.
Em defesa, a coligação Amor por Goiás, de Iris Rezende, alegou que tal material “é de amplo e irrestrito conhecimento do eleitorado goiano, transmitido maciçamente pelo aplicativo WhatsApp”. Porém, na decisão o argumento de Iris é questionado, pois “não encontra guarida em um Estado que pretender ser democrático de direito”.
No suposto diálogo, o ex-vereador Wladmir Garcêz, apontado como braço direito do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, conversa com um homem identificado apenas como “Jaime”. Eles discutem a “compra de pesquisas eleitorais” e, de acordo com a propraganda irista, seria o presidente da Agetop na gravação.
Em resposta aos ataques, Jayme Ricón afirmou que é natural que a oposição tente criar, “ainda que falso, certo clima de virada”. “Além disso, nossa campanha continuará da mesma maneira que começou: limpa, honesta e sem mentiras. Ao contrário da deles”, destacou. Na semana passada, o presidente da Agetop confirmou ao Jornal Opção Online que entraria com ação contra Iris Rezende.
Outra propraganda
No dia 18 deste mês o juiz Sebastião Luiz Fleury concedeu uma liminar que suspendia imediatamente a veiculação de outra propaganda de Iris. A animação com o personagem “rei mandão” teria sido criada para “degradar e ridicularizar” o governador e candidato à reeleição, Marconi Perillo.