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O diretor-geral do Centro Médico Soroka, em Israel, afirmou à imprensa local que várias enfermarias do hospital foram “completamente destruídas” após o ataque de um míssil iraniano na manhã desta quinta-feira, 19. Segundo o diretor-geral, 40 pessoas ficaram feridas — a maioria funcionários do hospital. Mais de 200 pacientes estão sendo transferidos.

Em resposta, Israel disse que o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, será “responsabilizado” após o ataque ao hospital. O Ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que ele e o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu ordenaram ao exército israelense “que intensificasse os ataques contra alvos estratégicos no Irã e contra a infraestrutura de energia em Teerã”.

“Estes são alguns dos crimes de guerra mais graves — e Khamenei será responsabilizado por suas ações”, disse Katz. Ele acrescentou que os ataques visam “eliminar as ameaças ao Estado de Israel e abalar o regime dos aiatolás”. A declaração ocorre em meio ao aumento das tensões após o ataque, que gerou condenação e temores de uma nova escalada.

O Irã, por sua vez, afirmou que o principal alvo do ataque era uma base militar e de inteligência próxima — não a unidade médica em si. “O principal alvo do ataque foi a Base de Comando e Inteligência do Exército Israelense (IDF C4I) e o Campo de Inteligência do Exército no Parque Tecnológico Gav-Yam, localizado nas proximidades do Hospital Soroka”, informou a agência de notícias estatal iraniana IRNA.