Juíza entendeu que os responsáveis pelo instituto ofereceram caução de imóveis em valor superior ao pleiteado pela Polícia Civil para possível reparação de danos

Secretário na apresentação dos detalhes da operação | Foto: Luiz Phillipe Araújo/Jornal Opção

O Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh) conseguiu o desbloqueio de suas contas na Justiça. Um dia após a Operação Metástase, o instituto teve o bloqueio das contas determinado pela juíza Placidina Pires.

A operação deflagrada pela Polícia Civil investiga fraudes em tratamento de quimioterapia envolvendo diretores do Ingoh e ex-diretores do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estados de Goiás (Ipasgo).

O desbloqueio foi determinado pela própria magistrada que concedeu os mandados de busca e apreensão e o bloqueio dos valores de R$ 50 milhões em bens das 14 pessoas físicas e 30 jurídicas investigadas no caso. Ela entendeu que os responsáveis pelo Ingoh ofereceram caução de imóveis em valor superior ao pleiteado pela Polícia Civil para eventual reparação de danos.

No dia da deflagração da operação, foram apreendidas aeronaves, carros de luxo e obras de arte. Conforme apontado, havia uma estrutura típica de organização criminosa, com a nítida divisão de tarefas direcionadas à estruturação e consecução de um esquema grandioso e fraudulento de desvios milionários de recursos da instituição pública.