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Desde a morte do estudante Guilherme da Silva Neto, na última terça-feira, repercussão nacional expôs o pior lado da internet

O caso do pai que matou o próprio filho a tiros em Goiânia após desavenças políticas ganhou repercussão nacional e a discussão sobre as ocupações contrárias à PEC do teto de gastos públicos e à MP da reforma do ensino médio, que tomam conta de centenas de unidades escolares pelo país, tomou um rumo extremista e de intolerância nas redes sociais.

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Enquanto muitas pessoas postam mensagens de apoio à família e contrárias ao ódio e acirramento de posições opostas, outros usuários das redes sociais aproveitam o suposto “anonimato” para destilar comentários de ódio contra a vítima e o movimento do qual fazia parte.

Em uma compilação feita pelo Jornal Opção, além de xingamentos aleatórios, muitos usuários culpam a tragédia ao posicionamento político do jovem, que se dizia anarquista comunista.

O estudante do curso de Matemática da UFG, Guilherme da Silva Neto, 20 anos, foi morto na tarde da última terça-feira (15/11) pelo próprio pai, no Setor Aeroporto, em Goiânia. Segundo informações da polícia, o engenheiro Alexandre José da Silva Neto não aceitava que seu filho, estivesse envolvido com movimentos sociais e de ocupação de escolas na capital.

O conflito de ideias teria provocado a discussão que resultou na tragédia. Depois de ter alvejado o jovem com quatro tiros, o idoso atirou contra a própria cabeça. Guilherme morreu na hora. O autor dos disparos chegou a ser socorrido pelo Samu, mas faleceu no fim da tarde de terça.

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