Paloma Souza, influenciadora digital conhecida pelos vlogs de viagem, foi mordida por um macaco durante sua estadia na Tailândia e teve que iniciar um tratamento antirrábico emergencial, cujo custo inicial ultrapassou R$ 4 mil. Esse valor corresponde a uma única vacina, sendo necessário um investimento adicional de R$ 600 por dose para a continuação do tratamento, que inclui mais quatro doses.

A influenciadora compartilhou o incidente com seus seguidores, explicando que não tinha a intenção de interagir com o animal, mas foi surpreendida enquanto estava sentada. Consciente dos riscos associados às mordeduras de animais selvagens, especialmente em relação à raiva, ela procurou atendimento médico de forma imediata. Paloma enfatizou o risco de contaminação pela raiva, uma doença fatal, além de alertar sobre a possibilidade de transmissão de outras doenças, como febre amarela, por meio de macacos.

Veja o vídeo:

O tratamento inicial de Paloma incluiu a aplicação de imunoglobulina antirrábica, que acelera a resposta do organismo ao vírus da raiva. A brasileira explicou que, por ser estrangeira, não teve acesso à vacina gratuita, que é oferecida a tailandeses e residentes com visto longo. Dessa forma, ela precisou optar por um tipo de imunoglobulina mais acessível, de origem equina, ao invés da versão humana, que tem um custo mais elevado.

Após a primeira etapa do tratamento na Tailândia, Paloma ainda terá que completar o ciclo de vacinas em outros países, como Japão e Coreia do Sul, onde os custos adicionais também são altos. Cada dose adicional exigirá um pagamento de cerca de R$ 600. A influenciadora relatou dificuldades em encontrar clínicas abertas no Japão devido a um feriado local e problemas para localizar as vacinas, já que a raiva é considerada erradicada no país.

A raiva, segundo o Ministério da Saúde, é uma doença viral grave que afeta mamíferos, incluindo os seres humanos, e pode ser transmitida por animais infectados, como cães, gatos, morcegos e primatas, através de mordeduras, arranhaduras ou lambeduras. A infecção provoca encefalite progressiva, com letalidade de quase 100%. A vacinação antirrábica, realizada logo após a exposição ao vírus, é a principal forma de prevenção, e, em alguns casos, a imunoglobulina antirrábica é administrada para acelerar a resposta do organismo.

Caso a raiva se manifeste após a infecção, o tratamento se torna extremamente complexo e as chances de recuperação são baixas. Apesar de existir um protocolo médico que envolve indução de coma profundo e o uso de antivirais, as perspectivas de sobrevivência permanecem mínimas. A experiência de Paloma ilustra a gravidade da doença e a importância da prevenção imediata após qualquer possível exposição ao vírus da raiva.

Leia também A influenciadora criada por inteligência artificial que faz publicidade e tem milhares de seguidores;