O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou uma lista de 12 marcas de azeite consideradas impróprias para consumo nesta terça-feira, 22. De acordo com o ministério, as análises detectaram outros óleos vegetais nos produtos. Até o momento, não conseguiram identificar a origem dos óleos suspeitos presentes na composição dos azeites. As informações são do UOL.

“Com base nos testes físico-químicos, os produtos foram desclassificados por não atenderem aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012, sendo considerados impróprios para consumo”, comunicou o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Devido à falta de clareza quanto à composição dos azeites, o ministério destacou que a qualidade e segurança do produto estão comprometidas, e portanto, são produtos que podem representar um risco para a saúde dos consumidores.

Além disso, fiscalização e coleta de amostras para a avaliação do produto foram de responsabilidade do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária. Enquanto realizaram as análises no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

“Algumas das empresas responsáveis por essas marcas estão com CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que reforça a suspeita de fraude. A comercialização desses produtos configura uma infração grave, e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados”, informa o comunicado do ministério.

A recomendação do o Ministério da Agricultura e Pecuária para quem comprou recentemente qualquer uma das marcas citadas a seguir é interromper imediatamente o uso e buscar uma troca ou reembolso, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.

Azeites impróprios para o consumo:

  1. Grego Santorini;
  2. La Ventosa;
  3. Alonso;
  4. Quintas D’Oliveira;
  5. Olivas Del Tango;
  6. Vila Real;
  7. Quinta de Aveiro;
  8. Vincenzo;
  9. Don Alejandro;
  10. Almazara;
  11. Escarpas das Oliveiras;
  12. Garcia Torres;
Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação

A comercialização desses produtos configura uma infração grave e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados. 

O Jornal Opção fica à disposição dos representantes legais das marcas citadas para, havendo interesse, adicionar nesta matéria suas manifestações e defesas.

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