Sistema de controle inteligente de semáforos também deve ser aprimorado pelo instituto

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*Matéria atualizada às 13 horas — O IFG descarta a possibilidade de assumir a manutenção e instalação de fotossensores na capital, conforme havia publicado o Jornal Opção anteriormente. Caso a parceria com a prefeitura avance, o instituto irá apenas desenvolver a tecnologia para os radares. Confira abaixo a matéria na íntegra

O Instituto Federal de Goiás (IFG) analisa assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento da tecnologia para fotossensores na capital. Reunião recente entre o vereador Elias Vaz (PSB), o promotor Fernando Krebs e o secretário municipal de Trânsito, Felisberto Tavares, discutiu a possibilidade de cooperação entre a instituição e a Prefeitura de Goiânia.

Além dos fotossensores, o IFG também deve aprimorar o sistema de controle inteligente dos semáforos da capital, alvo de recentes problemas.

A parceria retomaria um projeto apresentado pelo IFG ao poder público, em 2009, mas que não chegou a ser desenvolvido à época. “É preciso que o instituto retome o projeto, que não chegou a ser desenvolvido, para que seja reelaborado, mas acredito ser viável a retomada dele, pois o IFG cresceu muito nos últimos anos e possui um corpo docente altamente qualificado”, destacou o reitor Jerônimo Rodrigues durante a reunião.

Está prevista ainda para essa semana o primeiro encontro de um grupo de trabalho que irá dar prosseguimento ao projeto, que fica sob a coordenação da Pró-Reitoria de Extensão do IFG.

Histórico

O vereador Elias Vaz vem monitorando problemas nos contratos de fotossensores desde que a EIT prestava serviço ao município. A empresa foi substituída pela Trana, que pertence à mesma família, no ano de 2010. “A previsão era de prestação de serviços por quatro anos. Depois desse prazo, foram assinados cinco aditivos. Em 2015, o contrato foi prorrogado mais duas vezes, contrariando o prazo máximo permitido por lei”, relatou.

O Ministério Público pediu a nulidade dos últimos dois termos aditivos e a devolução ao cofres públicos, por parte de ex-secretários e da empresa, de quase R$5 milhões referentes ao pagamento irregular. A Trana chegou a vencer licitação feita pela prefeitura no ano passado, mas o processo foi anulado depois das denúncias.

”Há nove meses, 149 fotossensores da cidade foram desligados e o processo de licitação ainda não foi concluído”, destaca Elias. (Com informações da Câmara Municipal e do IFG)