Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET), alega que defende a vacinação dos motoristas mas rechaça a ideia de paralisação caso essa reivindicação não seja atendida

Sindcoletivo organiza uma paralisação que deve acontecer a partir das 00:00 horas desta sexta-feira.

Diante de uma possível greve organizada pelo Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo), o SET manifestou-se dizendo que é a favor da vacinação dos motoristas de ônibus, mas que repudia a ideia de paralisação do serviço caso essa reivindicação não seja atendida. 

Segundo o SET, essa paralisação geraria ainda mais problemas para a sociedade como um todo, uma vez que a manutenção do transporte público é essencial para o bom funcionamento dos outros serviços tidos como essenciais.  “Paralisar o transporte público neste momento será muito danoso para a manutenção dos serviços essenciais, em especial os setores de saúde e alimentação, que correspondem a 55% de todos clientes que fizeram o cadastro no Embarque Prioritário”, afirma Alessandro Moura, vice-presidente do SET. 

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET), afirma ainda que algumas pesquisas apontam para o fato de que o ambiente dos transportes coletivos não é tido como um dos principais vetores de transmissão do novo coronavírus. Além disso, o sindicato em questão afirma ainda que o número de óbitos de trabalhadores da área evidencia uma taxa de cerca de 0,41% do total dos motoristas que atuam na RMTC, o que para eles é tido como um baixo índice.

Alessandro Moura afirma ainda que a maioria dos profissionais que atuam na rede metropolitana de transporte público coletivo em Goiânia, não está de acordo com a realização de uma greve e entende a necessidade de manter o serviço funcionando. Sérgio Reis, presidente do Sindcoletivo afirma que a ideia da paralisação a partir das 00:00 horas desta sexta-feira será mantida.