Um estudo da Surfshark revela que quase um terço das maiores empresas de inteligência artificial (IA) compartilham dados dos usuários sem consentimento. O relatório também apontou quais tipos de informações são as mais coletadas por essas empresas.

O estudo aponta que 40% das IAs utiliza a localização dos usuários, sendo que 30% também rastreiam dados pessoais como contatos, histórico e interações com chatbots. As empresas também reúnem informações comportamentais dos usuários.

De acordo com o estudo, o Gemini é o chatbot que mais coleta dados, registrando 22 dos 35 tipos possíveis. A IA coleta localização precisa e informações como nome, e-mail, número de telefone, histórico de navegação e contatos salvos no dispositivo.

Já o ChatGPT, mais utilizado, coleta 10 tipos de dados como: contato, conteúdo das interações, identificadores e informações de uso. A IA, porém, não rastreia usuários para publicidade e não compartilha com terceiros para fins de anúncios. Além disso, há a opção de usar chats temporários, que se apagam automaticamente após 30 dias.

Por fim, o DeepSeek, que é novidade no mercado, coleta 11 tipos de dados como, por exemplo, histórico de chat e infos do usuário, armazenando-os em servidores. Mesmo não sendo mencionado o uso explícito para rastreamento publicitário, seus servidores já sofreram um vazamento de mais de 1 milhão de registros, incluindo conversas e chaves de API.

Leia também

Inteligência Artificial já transforma o campo da saúde com diagnósticos avançados e controle de infecções em Goiás