Hugol terá quantidade de leitos dobrada até 22 de dezembro
14 dezembro 2015 às 16h07
COMPARTILHAR
Secretaria estadual de Saúde (SES) informa que a ampliação acontecerá em duas etapas; a primeira delas aconteceu na última sexta-feira (11)
A enfermaria do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), com 30 leitos, terá sua capacidade dobrada. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde (SES), a ação, que teve sua primeira etapa na última sexta-feira (11/12), será concluída no dia 22 de dezembro.
Ao final da expansão da enfermaria, o Hugol terá 60 leitos na clínica de ortopedia e traumatologia, segundo dados da SES. Com as novas vagas, o hospital, localizado na GO-070, na Região Noroeste de Goiânia, chegará a 215 leitos. O número representa aproximadamente 42% da capacidade total da unidade depois de cinco meses inaugurado.
De acordo com Hélio Ponciano, diretor geral do Hugol, faz parte de uma “medida preventiva” abrir leitos de forma gradual. O procedimento garante um atendimento seguro e com qualidade, informa Ponciano.
“Esse é o segundo marco de ampliação dos leitos do hospital no primeiro semestre de efetivo funcionamento da unidade e representa um grande benefício para os cidadãos com estado de saúde grave que necessitam de atendimento de urgência”, afirma o diretor geral.
Demanda
As alas que recebem demanda maior de pacientes tem sua capacidade ampliada, de acordo com o Hugol. As vítimas de acidentes de trânsito com politraumatismos e traumas graves com outras causas são os casos mais atendidos na unidade, informa o hospital.
Desde a inauguração, o Hugol recebeu 17 mil pacientes nas alas de urgência e emergência, ambulatório, centro cirúrgico e leitos, segundo dados da unidade.
O perfil do Hugol, de atendimento a pacientes com casos considerados graves, se encaixa na definição dada pelo secretário de Saúde Leonardo Vilela, que destaca o foco na área de emergência de média e alta complexidade.
“Nós não podemos descaracterizar o perfil do hospital sob pena de prejudicar a população, ao desperdiçar uma grande quantidade de recursos públicos que foram investidos ali”, conclui Leonardo.
Média mensal
O diretor geral da unidade afirma que a média de atendimentos mensais supera 3,5 mil pacientes. Segundo Ponciano, é necessário olhar para esses dados de “maneira ampla”.
“É preciso diferenciar atendimentos de baixa complexidade, que são pautados essencialmente por quantitativos de pacientes por dia e serviços como os prestados pelo Hugol, de média e alta complexidade, que tem um perfil de atendimento diferenciado da maioria das unidades e onde o tempo de internação de um paciente é elevado devido à gravidade dos casos, com pessoas que chegam a ficar por meses em tratamentos e recuperação”, pontua o diretor.