House music pode te deixar mais jovem; é o que dizem pesquisas de cientistas
11 dezembro 2025 às 18h16

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Há algum tempo que a ciência vem estudando os efeitos “curativos” da música e ondas sonoras em pacientes idosos.
Recentemente, cientistas comprovaram que a música proporciona recuperação das funções cognitivas em pacientes com mais de 70 anos.
Notas musicais deixaram de ser apenas sedativos para as emoções e estão se tornando “medicamentos” poderosos — a ponto de influenciarem ou prevenirem o envelhecimento normal ou patológico de seres humanos.
Pesquisas já confirmaram que a música é uma ferramenta capaz de estimular as atividades cerebrais em amplo aspecto — permitindo reestabelecer o bem estar-emocional e a reintegração social de idosos.
Todos nós temos uma música favorita que nos ajuda a relaxar após um dia exaustivo ou que nos faça até dançar — seja em casa ou num clube.
Portal das boas e das más memórias
A música é também um poderoso portal que traz memórias boas ou ruins.
O que acontece com o nosso cérebro quando escutamos uma música que tenha algum significado emocional? Será que a música tem realmente o poder de não só nos fazer sentir bem, como também melhora a nossa saúde?

É preciso muitas pesquisas científicas para comprovar os efeitos que cada nota musical pode provocar em cada um de nós. Mas algumas já começam a dar resultados impressionantes, como o estudo que foi publicado, recentemente, por uma parceria entre a Universidade de Londres e o Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos.
De acordo com os cientistas das duas instituições, ouvir “house music” diariamente — na faixa de 120 a 130 bpm — pode desacelerar o envelhecimento em até seis anos.
As pesquisas revelaram que ouvir música, especialmente ritmos repetitivos e envolventes como house music, pode retardar o envelhecimento e torná-lo mais saudável.
O estudo indica que ouvir este tipo de música regularmente reduz o cortisol (hormônio do estresse), o que cria um ambiente biológico mais favorável à longevidade.
E não é só isso. Os apaixonados pela “house music” precisam saber que os cientistas concluíram que ouvir este tipo de música melhora a HRV, um dos marcadores mais importantes da saúde vascular, regulação emocional e longevidade.
Os padrões rítmicos da house music também influenciam áreas do cérebro relacionadas à atenção, memória e cognição.
Além de estimular a neuroplasticidade — ajudando o cérebro a se manter jovem.
Independentemente se são seis anos ou apenas um ano, há evidências reais de que a música tem capacidade regenerativa, seja house, clássica ou sertaneja. O ritmo proporciona prazer e redução do estresse, tem impacto positivo no cérebro, no coração. Sabe-se lá mais onde. A música regenera e, claro, encanta.
