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Diego Novais, de 27, já tinha 15 passagens pela polícia por atos semelhantes, mas foi solto nesta semana porque juiz entendeu que não houve estupro

Foto: Reprodução PC

Causou polêmica durante a última semana o caso de um homem que ejaculou em uma passageira de ônibus em São Paulo, na última terça-feira (29/8). Mesmo tendo sido preso em flagrante e indiciado por estupro, além de ter 15 passagens por crimes sexuais, Daniel Novais, de 27 anos, foi solto pela Justiça.

Na sentença, o juiz José Eugenio do Amaral, do Tribunal de Justiça de São Paulo, declarou não entender que houve constrangimento e violência no ato e que, portanto, o que ele fez deveria ser caracterizado como contravenção penal. Para ele, o ato seria de “importunar alguém em local público de modo ofensivo ao pudor”.

Só que na manhã deste sábado (2/9), ele foi novamente preso pelo mesmo motivo, no centro de São Paulo. Em passagens anteriores, Daniel havia sido preso por atos como esfregar o pênis em mulheres e em adolescentes, mostrar a genitália a pessoas na rua e se masturbar perto delas.

Nos dois casos, ele foi contido por outros passageiros e pelos motoristas, que fecharam as portas até a chegada da polícia. Na mesma semana, outra situação do tipo foi registrada em São Paulo, quando um homem passou as mãos nos seios de uma passageira.