Dívida da Prefeitura de Aparecida de Goiânia com gestora do HMAP é de R$ 50 milhões
Pedro Moura
05 dezembro 2024 às 11h05
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Em meio a crise enfrentada em Goiânia, a Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein (SBIBAE), responsável por gerir o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Íris Rezende Machado (HMAP), comunicou comunicou que a Prefeitura de Aparecida de Goiânia deve R$ 50 milhões em repasses para a O.S.
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Segundo anunciado, é decorrente da falta de repasse por parte da Prefeitura. A dívida com o hospital, que iniciou os trabalhos em junho de 2022, chega a quase R$ 50 milhões. A unidade está sem receber desde janeiro de 2024 – nesta sexta-feira, 6, completará um ano de atraso.
“Solicitamos, com máxima urgência, a regularização dos repasses financeiros devidos, como forma de garantir a continuidade das atividades e o atendimento à população. Ressaltamos que o colapso financeiro resultará na suspensão de todos os serviços prestados no HMAP, com exceção de casos urgentes”, diz ofício assinado pelo diretor do hospital, Felipe Piza.
O prazo final dado pela SBIBAE para que a Prefeitura regularize a inadimplência é nesta quinta-feira, 5. Caso o pagamento não seja feito, a unidade irá paralisar os atendimentos não considerados graves. Vale ressaltar que, em menos de dois anos, foram contabilizadas 223.206 consultas no local.
Procurada, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que a Secretaria da Fazenda repassou nesta semana mais de R$ 5 milhões para a SBIBAE, e que na próxima semana novos repasses serão realizados. O órgão disse ainda que aguarda contrapartida do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde (MS), e que os atendimentos da unidade hospitalar seguem normais (veja nota completa abaixo).
Nota Prefeitura de Aparecida de Goiânia
“A Secretaria da Fazenda de Aparecida de Goiânia informa que o Município repassou nessa semana mais de R$ 5 milhões para o Albert Einstein, responsável pela gestão do Hospital Municipal Iris Rezende Machado (Hmap) e que na próxima semana novos repasses serão realizados.
O órgão informa ainda que aguarda contrapartida do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, e que os atendimentos da unidade hospitalar seguem normais.
A Secretaria destaca que o fluxo financeiro do Município, nesse momento de transição de gestão, ocorre com cautela e responsabilidade com as contas públicas”.
