Gustavo Gayer é indiciado pela PF por desvio de recursos por meio de cota parlamentar
11 dezembro 2025 às 16h49

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A Polícia Federal (PF) indiciou o deputado federal Gustavo Gayer no âmbito do inquérito que investiga uma associação criminosa formada para desviar recursos públicos por meio da chamada cota parlamentar.
A associação criminosa, conforme a PF, teria usado documentos falsos para desviar verbas. As investigações apontaram que o grupo utilizou documentos falsos para a criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público, uma OSCIP, e tinha o objetivo de beneficiá-la com recursos da cota parlamentar de Gayer.
Também foram indiciados o filho do deputado e integrantes do gabinete do parlamentar na Câmara Federal, em Brasília.
Vale lembrar que em outubro de 2024, a PF fez uma operação de busca e apreensão contra Gayer e assessores do deputado. Na época, cerca de R$ 70 mil foram apreendidos com um funcionário do parlamentar.
A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cumpriu mandados em Cidade Ocidental, Valparaíso de Goiás, Goiânia e Aparecida de Goiânia.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o deputado Gustavo Gayer argumentou que a acusação se baseia na alegação de que ele estava escondendo uma escola de inglês e uma loja online de roupas dentro de seu escritório político, pagando o aluguel com cota parlamentar desviada. Ele nega as acusações e diz que o local, que foi sua escola de inglês (agora on-line), depois se tornou um escritório político focado na campanha de Bolsonaro.
Gayer também culpa o ministro Alexandre de Moraes, do STF, por liderar o inquérito e diz que o indiciamento é uma tentativa de impedi-lo de concorrer ao Senado.
Leia também: Gayer e assessores são alvos de operação sob suspeita de desvio de cota parlamentar
