O corpo de Thaysa foi encontrado em estágio avançado de decomposição e apesar disso, não foram observados ferimentos que pudessem ter sido provocados enquanto ela ainda estava viva

A perícia realizada no corpo de Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos aponta que o feto não foi encontrado no ventre da jovem. A manicure estava grávida de oito meses quando foi encontrada morta, na linha do trem, em Deodoro, no Rio de Janeiro, após uma semana desaparecida, em setembro do ano passado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Segundo a Polícia Civil, os agentes coletaram imagens de um homem acompanhando Thaysa ao local onde o corpo dela foi encontrado e ouviram depoimentos de testemunhas para identificar a pessoa que estava com ela. Os policiais também ouviram pessoas que tiveram contato com o celular da vítima após a sua morte. Uma das testemunhas disse que o homem que lhe vendeu o telefone de Thaysa bate com as características do homem não identificado que apareceu nas imagens acompanhando-a ao local em que ela foi encontrada sem vida.

O Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica (DGPTC), afirmou que “não há elementos técnicos que permitam determinar se o feto saiu da cavidade uterina com a vítima viva ou morta”. No exame cadavérico não havia nenhum sinal de que o feto tenha sido retirado por meio de cirurgia.

O corpo de Thaysa foi encontrado em estágio avançado de decomposição e apesar disso, não foram observados ferimentos que pudessem ter sido provocados enquanto ela ainda estava viva. A Polícia Civil também destacou que o processo “estava com o prazo expirado e foi remetido ao Ministério Público solicitando prazo, que retornou do MP para prosseguimento das investigações no dia 5 de abril deste ano”, disse em nota a corporação. As investigações continuam. (Com informações de O Dia)