Governo Federal estuda programa Bebê Ipasgo para instituir modelo semelhante no SUS
12 fevereiro 2021 às 17h17

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Representantes do Governo de Goiás apresentam experiência desenvolvida pelo Ipasgo para equipe do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

Representantes do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) participaram, nesta sexta-feira, 12, de uma videoconferência com a equipe do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, para apresentar o programa Bebê Ipasgo para o Governo Federal, que tem interesse em instituir projeto similar no Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto, que é desenvolvido pelo Ipasgo em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) e o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), permite que os recém-nascidos sejam registrados biometricamente ainda dentro da maternidade, de onde a família já sai com o cartão Ipasgo, certidão de nascimento e CPF do recém-nascido.
O cadastro dos recém-nascidos também garante a inclusão dos dados na base de identificação biométrica da Polícia Civil, possibilitando o aumento da probabilidade de resoluções de inquéritos futuros. A biometria neonatal evita problemas comuns em maternidades como trocas, roubos, vendas, tráfico e adoções ilegais.
O diretor de Promoção e Educação em Direitos Humanos do Ministério, Jailton Almeida do Nascimento, explicou que o problema de registros no Brasil começa logo no ato de emitir o primeiro documento. “Gostaria de parabenizar vocês que foram pioneiros no País e já começaram esse trabalho de modernização com a biometria neonatal. Faremos o possível para fazer o mesmo em nível nacional”, afirmou.
O presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes, fez questão de se colocar à disposição para mais esclarecimentos. “Esperamos contribuir para que o projeto inspire uma política nacional de biometria neonatal”, disse.