Maioria deles é da região Nordeste do país; políticos pretendem disputar vaga no Senado
Renan Filho (AL), Flávio Dino (MA), Wellington Dias (PI), Camilo Santana (CE), João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS) deixaram mandados para focar nas Eleições 2022
Seis governadores brasileiros deixaram os cargos no Executivo para poder disputar as eleições de 2022, que ocorrem em outubro. De acordo com a lei eleitoral, a menos que esteja disputando uma reeleição, quem desejava competir por uma cadeira no Legislativo, seja na Câmara ou no Senado, deveria anunciar desincompatibilização do cargo até o último sábado, 2. A data é calculada a partir de seis meses antes da realização do primeiro turno, em 2 de outubro.
Entre os nomes, quatro são de governadores de estados do Nordeste, que devem concorrer a uma vaga no Senado. A lista inclui Renan Filho (MDB), em Alagoas; Flávio Dino (PSB), no Maranhão; Wellington Dias (PT), no Piauí; e Camilo Santana (PT), no Ceará. Além deles, outros dois governadores deixaram o cargo de líder do Executivo para disputas ainda sem definição. São eles João Doria (PSDB), em São Paulo, e Eduardo Leite (PSDB), no Rio Grande do Sul. A princípio, Doria é o pré-candidato a presidência da República pelo partido, que ainda estuda qual cargo Leite irá disputar.
Com exceção de Alagoas, em todos os outros casos os vices assumem os cargos até o fim dos mandatos. Por lá, a saída de Renan Filho provoca eleição indireta na Assembleia Legislativa para a escolha do novo governador. Desde 2020, o estado perdeu seu vice, Luciano Barbosa (MDB), que assumiu a prefeitura de Arapiraca, maior cidade do interior do estado. Na época, Renan Filho e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) tentaram impedir a candidatura na Justiça.
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