Em seguida, na lista de prioridades divulgada pelo Governo Estadual, está a população encarcerada, que de acordo com dados do Infopen, é constituída por 22,9 mil pessoas em Goiás

Dose de vacina contra a Covid-19. | Foto: Indranil Mukherjee/AFP

Foi divulgada pelo Governo de Goiás, na última terça-feira, 20, a atualização do Plano de Operacionalização para a Vacinação Contra a Covid-19 no Estado de Goiás. Documento segue declaração feita pelo governador do Estado, Ronaldo Caiado (DEM), na última sexta-feira, 16, sobre a finalização de imunização de idosos no estado, que deve acabar até o final de abril, e o início da vacinação de pessoas com comorbidades, que deve se dar a partir de maio.

Segundo o documento, que tem como base a análise do cenário epidemiológico e a Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza, entende-se que a definição de grupos prioritários também deve ser utilizada na operacionalização da vacinação contra COVID-19. Assim, com a finalização da imunização dos grupos que incluem trabalhadores da área da Saúde, a população idosa (pessoas com 60 anos ou mais), indígenas aldeados em terras demarcadas, comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas e população em situação de rua, a prioridade será das pessoas com comorbidades.

Os considerados pessoas portadoras de morbidades, são aqueles diagnosticados com diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grau III. De acordo com levantamento realizado pelo censo de 2019 do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), estima-se que Goiás tenha cerca de 616 mil pessoas que são consideradas portadoras de morbidades.

A priorização de pessoas com morbidades também faz parte do Plano Nacional de Vacinação (PNI) contra a Covid-19, estabelecido pelo Governo Federal, uma vez que constam como integrantes da terceira fase do plano emergencial de imunização.

Após a finalização deste grupo, seguem-se na prioridade a população privada de liberdade, que totalizam mais de 22,9 mil pessoas, de acordo com dados do Departamento Penitenciário Nacional (Infopen) de 2020. A seguir, tem-se os trabalhadores da educação, pessoas com deficiências permanentes e severas, membros das forças de segurança e salvamento – que já começaram a ser imunizados –, funcionários do sistema de privação de liberdade e os trabalhadores do transporte coletivo e de transportadores rodoviários de carga.