De acordo com o Censo Demográfico 2022, o Brasil contabilizou uma população total de 203.080.756 pessoas, das quais 87,4% residem em áreas urbanas (177.508.417 pessoas) e 12,6% em áreas rurais (25.572.339 pessoas).

Em Goiás, esse crescimento urbano foi ainda mais evidente: de uma população total de 7.056.495 habitantes, 93,2% (6.576.104 pessoas) vivem em áreas urbanas, enquanto 6,8% (480.391 pessoas) estão em áreas rurais.

Comparando com 2010, quando 90,3% da população goiana vivia em áreas urbanas, o aumento é significativo, totalizando mais 1.155.390 pessoas e colocando Goiás na quinta posição entre os estados com maior expansão urbana.

Entre os municípios, Goiânia se destacou com um acréscimo de 138.110 habitantes na área urbana, sendo a quarta maior variação entre as cidades do país. Esse aumento é atribuído tanto ao processo de urbanização das grandes cidades quanto a uma revisão metodológica do IBGE.

Diferentemente de 2010, quando a delimitação das áreas urbanas seguia o perímetro estabelecido por leis municipais, o Censo 2022 aplicou critérios morfológicos-funcionais, ajustando a definição de áreas urbanas e permitindo uma visão mais precisa do desenvolvimento territorial.

O ranking das maiores variações populacionais urbanas no estado destaca Senador Canedo, com um aumento expressivo de 83,8% na população urbana em comparação a 2010.

Alguns municípios como Planaltina, São João d’Aliança, Anápolis e Pirenópolis também apresentaram aumentos populacionais notáveis nas áreas rurais, enquanto outros registraram quedas entre os Censos de 2010 e 2022.

Alguns municípios tiveram quedas populacionais entre os Censos de 2010 e 2022. A Tabela 5 traz as maiores quedas das populações residentes em área urbana e a Tabela 6 traz as maiores quedas das populações residentes em área rural em Goiás.

Para divulgar esses dados detalhados, o IBGE publicou a Malha de Setores Censitários 2022, que traz informações atualizadas sobre a ocupação do território brasileiro. Essa atualização foi viabilizada com o uso de tecnologias avançadas, como imagens de satélite de alta resolução e parcerias com órgãos governamentais e organizações da sociedade.

Desde o primeiro censo em 1940, o IBGE vem aprimorando a delimitação dos setores censitários, permitindo uma análise detalhada da ocupação urbana e rural no Brasil.

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