Goiás é o 2º Estado do Centro-Oeste que mais abriu vagas de emprego em julho, aponta Caged
 Júnior Kamenach
                    Júnior Kamenach
                
                31 agosto 2023 às 16h27

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De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego na quarta-feira, 30, do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o Estado de Goiás criou 5.435 novos postos formais de trabalho.
Esse número posiciona Goiás logo atrás apenas de Mato Grosso, que gerou 6.214 postos, e à frente do Distrito Federal (4.275) e Mato Grosso do Sul (2.386) em termos de criação de empregos no Centro-Oeste. Como resultado, o número total de empregos formais em Goiás atingiu a marca de mais de 1,44 milhão em julho. No acumulado do ano, o estado ostenta um saldo positivo de 63.661 novos postos de trabalho.
Goiás apresentou um desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos analisados. O setor de serviços se destacou, criando 2.282 novas vagas formais. Na sequência, vêm a indústria (1.196), a agropecuária (1.106) e o comércio (1.035). Somente a construção registrou um saldo negativo de 184 vagas.
Brasil
A análise dos dados de julho do Novo Caged para todo o país revela um saldo positivo de 142.700 postos de trabalho formais. Esse resultado foi impulsionado pelo setor de serviços, que gerou 56.300 postos (representando 39% do saldo total), e pelo setor de comércio, com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, foram gerados 1,16 milhão de novos postos de trabalho, com saldo positivo em todos os cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.
O país alcançou um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, um recorde histórico que considera tanto o período do Caged (de junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Os dados também mostram que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, representando um aumento de R$ 19,33 em relação ao valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.
Todas as regiões do país apresentaram um saldo positivo na geração de novos empregos formais em julho. O Sudeste foi responsável por quase metade de todos os 142.700 postos gerados no mês. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, em conjunto, abriram 70.200 novas vagas. São Paulo teve o maior saldo entre os estados brasileiros, com 43.330 novos postos.
O Nordeste aparece em seguida, com os nove estados combinados gerando 32.000 novos postos. O Ceará foi o estado nordestino com maior número de vagas abertas em julho, totalizando 6.490. Na Região Centro-Oeste, foram gerados 18.300 empregos formais, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. A Região Norte teve 14.700 postos, principalmente impulsionada pelo Pará, com 6.938 vagas. Por fim, a Região Sul apresentou um saldo de 7.200 vagas em julho, sendo a maior parte delas no Paraná, totalizando 7.184.
Atividades
Em julho, todos os grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos. No setor de Serviços, o saldo de 56.303 postos formais foi especialmente alto nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos), alojamento e alimentação (9.432 postos), e transporte, armazenagem e correio (8.904 postos).
No setor de comércio, os setores varejistas de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, principalmente produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704) – foram os destaques. A Construção Civil registrou um saldo positivo de 25.423 postos, enquanto a Indústria teve um saldo de +21.254 postos.
No que diz respeito aos grupos populacionais, houve um aumento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para homens. No que se refere à População com Deficiência, foi identificado um saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).
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