Simpósio celebra e discute o “Esperanto”, uma língua usada por uma ampla comunidade internacional desde o século 19

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Revista Esperanto é redigida por um goiano | Reprodução

Será realizado entre 25 de julho e 1º de agosto o 100º Congresso Mundial de Esperanto em Lille, na França, e um pequeno grupo de esperantistas goianos marcará presença no evento, que reúne mais de 2.470 pessoas de 82 países.

O simpósio tem como tema “Línguas, Artes e valores no diálogo entre as culturas” e discute o Esperanto, uma língua usada por uma ampla comunidade internacional. O congresso acontece a cada ano em um país diferente. O primeiro ocorreu em 1905 e o Brasil já sediou o evento por duas vezes: em 1981, em Brasília, e, em 2002, em Fortaleza.

A organização do congresso fica a cargo da Associação Mundial de Esperanto, que é representada no Brasil pela Liga Brasileira de Esperanto. Um detalhe interessante é que a revista da Associação Mundial de Esperanto, que tem sede em Rotterdam, é hoje redigida por um goiano, residente em Aparecida de Goiânia. Fabrício Valle é o primeiro redator não europeu da revista em mais de 100 anos de sua história. O diagramador da publicação, Cleber Lemos Brito, também é de Goiás.

Fabrício Valle é também co-fundador da Organização Mundial para o Desenvolvimento da Economia Esperantista e está desenvolendo com um sócio da área de publicidade, Paulo Lima, uma empresa de ensino de Esperanto com cursos à distância e presenciais.

O Esperanto foi iniciado pelo médico polonês Lázaro Zamenhof, em 1887. Desde então, o projeto de língua planejada transformou-se em uma língua viva, com cultura própria, mas internacional, e até mesmo com falantes nativos. A proposta é que cada povo continue a falar sua língua materna e use o Esperanto nas comunicações internacionais.