“Goiânia precisa acompanhar número de UPAs da Região Metropolitana”, diz vereadora
01 janeiro 2020 às 11h45
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Presidente da CSAS, vereadora Priscilla Tejota, falou dos trabalhos durante o primeiro ano frente à Comissão
A vereadora e presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social (CSAS) na Câmara Municipal de Goiânia, Priscilla Tejota (PSD), avaliou positivamente os trabalhos desenvolvidos pelo grupo ao longo do ano de 2019. Ao divulgar o balanço deste primeiro ano à frente da Comissão, Tejota chamou atenção para reuniões, visitas técnicas e diligências realizadas no último ano.
“A Comissão de Saúde e Assistência Social, em 2019, desempenhou funções administrativas importantíssimas para a sociedade. Além de suas atividades básicas, destacamos o serviços de ouvidoria, fiscalização, recebimento de denúncias de órgãos especializados como Cremego e Crogo e, sobretudo, destacamos a aproximação institucional entre a Comissão e os Conselhos Municipais de Saúde e Assistência Social”, salientou.
Tejota revelou ainda que articulou junto ao senador Jorge Kajuru (Cidadania) uma verba do Fundo Nacional de Saúde destinada ao município de Goiânia, no valor de R$ 1,5 milhão, para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas na região Noroeste.
Sobre a saúde pública na capital, ela manifestou sua preocupação em encerrar mais um ano com unidades sucateadas, além das obras não concluídas, como a do Cais Jardim América, fechado há mais de 2 anos para ser transformado em UPA e ainda não foi entregue.
“Nós entendemos que Goiânia tem a necessidade de acompanhar o número de UPAs da Região Metropolitana, mas isso não pode ser feito com morosidade, prejudicando tanto a população”, assinalou a parlamentar. Outra questão destacada por ela diz respeito ao número de pediatras disponíveis para atendimento. “Ainda não atende as necessidades de Goiânia. Sabemos que a saúde pública na capital é uma das principais demandas do goianiense e vamos continuar cobrando melhorias nessa área”, completou.
Trabalhos
Em 2019, a Comissão de Saúde e Assistência Social realizou 6 reuniões ordinárias e teve 19 projetos de lei apreciados. A Ouvidoria da CSAS recebeu do Conselho Regional de Medicina (Cremego) 8 processos de fiscalização, realizados em unidades de saúde do município em que foram averiguados o funcionamento dos estabelecimentos, a situação dos instrumentos de trabalho, os aparelhos utilizados, bem como, o cumprimento dos plantões, escalas e as condições de trabalho dos profissionais que atuam nestas unidades.
Priscilla Tejota afirmou que a nova postura adotada pela CSAS tem ganhado espaço e confiança da população e também dos funcionários públicos que atuam na área da saúde. “Diariamente recebemos informações sobre demora nos atendimentos, superlotação nas unidades entre outras queixas. Essas denúncias são recebidas pessoalmente ou pelo email da Comissão. Além disso, órgãos locais também estão utilizando a Comissão para registrarem denúncias, a exemplo do Conselho Local de Saúde do Caps Esperança, que trouxe informações sobre descumprimento do quadro de escala dos profissionais aquela unidade”, informou a vereadora.
Blitz
Foram realizadas diligências para verificar as condições das seguintes unidades: Casa de Eurípedes, Centro de Referência em Diagnostico e Terapêutica (CRDT), Residencial Professor Niso Prego, abrigo temporários para menores em situação de abandono, Centro de Atenção Psicossocial – Caps Esperança, Cais do Jardim Guanabara e Campinas.
“Em visita ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Esperança [unidade de saúde do município responsável por oferecer atendimento à pacientes com transtornos mentais] encontramos problemas como falta de medicamentos, falta de alimentos básicos para os pacientes em tratamento, falta de higiene e de manutenção nas instalações da unidade”, revelou Priscilla.
“Acredito que para resolvermos os problemas atuais é de extrema importância que as instituições trabalhem unidas, em prol do cidadão. Desta forma, a marca predominante na minha gestão é o dialogo e, por meio dele, conseguimos reunir este ano com o Conselho Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Assistência Social. No próximo ano, pretendemos ampliar o relacionamento entre a CSAS e os conselhos. O momento é adequado para, juntos, fortalecermos os atos de fiscalização pelo município”, pontuou.