Givago derrotou Fernandes, que derrotou Sheilismar, que derrotou Sandra, que derrotou Givago…

04 outubro 2022 às 19h09

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Dadas as divergências partidárias e pessoais, os políticos de Porangatu não se unem e, por isso, não conseguem eleger deputado estadual.

Em 2022, a história se repetiu.
O engenheiro Givago Valadares, do PRTB, foi bem votado (18.249 votos), mas não foi eleito. Ele foi o mais votado em Porangatu, mas, com mais três candidatos, além da invasão dos “estranjas”, acabou por não receber nem 10 mil votos no município. Ficou como segundo suplente.

A segunda mais votada, Sheilismar Ribeiro, do PRTB, obteve 2.322 votos. É até muito pela escassa estrutura com a qual contou.
O ex-prefeito de Porangatu Pedro Fernandes, do Agir, obteve 2.111. Uma votação pífia.
A última colocada foi a Professora Sandra, do PSDB, com apenas 788 votos. Não contou com nenhuma estrutura na cidade.

Sheilismar, Fernandes e Professora Sandra obtiveram, juntos, 5.221 votos. É certo que, se tivessem apoiado Givago Valadares, nem todos os votos teriam ido para o postulante do PRTB, mas pelo menos parte deles certamente seriam dados ao engenheiro.
O PRTB elegeu quatro deputados estaduais: Wagner Neto (32.543 votos), Coronel Adailton (25.610 votos), Júlio Pina (21.243 votos) e Zeli Fritsche (20.967 votos).
Se tivesse absorvido apenas os votos de Sheilismar Ribeiro e Professora Sandra, Givago teria conquistado 21.359 votos e teria superado Julio Pina e Zeli. Não precisaria nem dos votos de Fernandes.
Então, pode-se dizer que Givago derrotou Fernandes, que derrotou Sheilismar, que derrotou Professora Sandra, que derrotou Givago, que derrotou Sheilismar…
Vale sublinhar que Porangatu tem apenas 30.727 eleitores… e nem todos votam. A abstenção é sempre alta.