Pastor é acusado de usar influência para conseguir repasse de recursos do Ministério da Educação para prefeitos ao redor do Brasil
Gilmar Santos, pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus | Foto: Reprodução
Em um comunicado, o pastor goiano Gilmar Santos negou as acusações de que estaria participando de um gabinete paralelo de pastores que poderia estar controlando a agenda e as verbas do Ministério da Educação (MEC). As acusações vieram à tona depois que um áudio do ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi divulgado. Nas gravações, Ribeiro afirmava priorizar a liberação de recursos do MEC para pastores de alguns municípios.
No áudio, Ribeiro teria dito que a solicitação é um “pedido especial” do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao pastor Gilmar. Negando que teria pedido, recebido ou mandado solicitar propina da pasta de educação, Gilmar ainda escreve que as acusações são “levianas” e “atinentes” contra sua pessoa. Ainda sobre o caso, nesta quinta-feira, 24, um pedido de impeachment de Milton Ribeiro foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
“Forte nestas razões, e nas minhas convicções, afirmo categoricamente à sociedade brasileira que nunca houve de minha parte interferência nas relações institucionais do MEC, para com os entes municipais, seja diretamente, com seus representantes legais, ou indiretamente, por delegatários de qualquer ordem. Assim, também, é repugnante a Fake News de que sou lobista, e, com isso, atuaria no afã de receber verba pública conforme noticiado em diversos veículos de comunicação”, escreveu em comunicado.
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