Os bancários se posicionam contra a demissão de 5 mil pessoas e o fechamento de 112 agências

Juscelino Goulart de Oliveira

Especial para o Jornal Opção

O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, orientado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu fechar 112 agências e demitir 5 mil funcionários. A equipe do chicago-boy prevê uma economia de 2,7 bilhões até 2025. O que se quer é privatizar a instituição, criada no início do século 19. O presidente Jair Bolsonaro, com a popularidade em baixa e preocupado com a reeleição em 2022, reagiu e brecou o fechamento das unidades e as demissões. Mas, no meio financeiro, frisa-se que é questão de tempo a imposição das mudanças. Por isso, para mostrar insatisfação, os funcionários do BB vão cruzar os braços na sexta-feira, 29.

Banco do Brasil: a caminho da privatização?

Segundo a Agência Estado, “sindicatos ligados aos bancários em todo o País aprovaram a paralisação dos funcionários do Banco do Brasil nesta sexta-feira. A orientação geral é de que os trabalhadores cruzem os braços, estejam eles em agências ou em home office. Em função da pandemia do novo coronavírus, os protestos presenciais, em frente às agências, devem dar lugar a ações na internet”.