Francisco Júnior diz que Vilmar Rocha seria “um excelente vice” para Sandro Mabel
17 junho 2024 às 19h27
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Presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e nome proeminente no PSD goiano, o ex-deputado federal Francisco Júnior avaliou com bons olhos a possibilidade de o ex-deputado federal pessedista Vilmar Rocha ser indicado para a vice do pré-candidato à Prefeitura de Goiânia apoiado pelo governo, o empresário Sandro Mabel (UB). Segundo o presidente da Codego, Vilmar Rocha tem “visão e experiência”, e seria um grande agregador numa eventual composição com Mabel.
A possibilidade da chapa em questão foi revelada na coluna Bastidores no último fim de semana, em uma nota que expôs, também, uma movimentação que teria sido conduzida por Vanderlan Cardoso, também do PSD, com vistas ou ao fortalecimento de sua esposa em Senador Canedo, Izaura Cardoso, ou ao seu próprio nome para a recondução ao Senado, em 2026 – movimentação essa que implicaria em seu recuo na pré-candidatura em Goiânia.
A questão é que: é de conhecimento de todos que se depender de Mabel e aliados, sua vice será preenchida ou por um nome do PL, ou do PSD, duas legendas com grande envergadura em Goiás e no Brasil, e que daria mais corpo ao projeto de Mabel em tempo de TV, fundo partidário e eleitorado.
“Ele já declarou isso muitas vezes. Inclusive, deixou combinado, que a prioridade da composição seria com o PL ou PSD, porque são dois players importantes, [Gustavo] Gayer e Vanderlan [Cardoso]. Se algum deles acenar que quer se juntar, eles têm prioridade total”, destacou Francisco Júnior.
O ex-deputado disse que, nesse caso, se fosse realmente Vilmar o indicado para a composição com Sandro Mabel, “ele agregaria, e muito”. “Se o Vilmar for indicado e tiver essa disposição, é um excelente vice. Ele tem experiência para qualquer cargo da República, ele tem experiência, qualificação pessoal, visão”, elogiou.
Enquanto isso, Vanderlan segue afirmando que é pré-candidato e não abre mão disso. No entanto, a se levar em conta as movimentações reveladas na coluna Bastidores, com envio de emissários para diálogos no Palácio das Esmeraldas, a sinalização é a de que o senador está mais focado em deixar um cenário favorável pronto para 2026 do que para este ano, que, conforme é sabido, não lhe é favorável em termos de composição.
Isso, porque o senador corre sozinho na pré-candidatura e não teria conseguido fechar alianças com nenhum outro partido a não ser o seu PSD (uma parte dele, já que a outra está com Mabel). O pessedista, inclusive, já admite (no caso de realmente se manter no páreo) ir de chapa pura para o embate, usando um “palanque solo” na disputa ao Paço Municipal.
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