Força-tarefa consegue estabilizar nível de barragens em Catalão
31 janeiro 2020 às 12h08
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Entre terça e quarta-feira desta semana, município recebeu cerca de 133 milímetros de chuva em um período de quatro horas
As três barragens que receberam um alto volume de água proveniente de uma represa que se rompeu após temporais da última terça-feira, 28, em Catalão, já foram estabilizadas. A força-tarefa montada pelo Governo de Goiás e prefeitura municipal realizou, durante toda a quinta-feira, 30, uma série de análises nas estruturas das represas do Clube do Povo, da Bica e de um condomínio e constataram que não há mais risco de rompimento.
Mineradoras da região cederam equipamentos para bombear água da barragem do clube e auxiliar a vazão dos extravasores, que seguem totalmente abertos desde o início do incidente. Segundo Robson Disarz, da Semad, a prioridade do grupo de trabalho é manter o cenário estável.
Ainda há possibilidade de chuvas na região
“Ainda há possibilidade de chuvas na região, então o nosso foco é assegurar que o volume dos barramentos seja normalizado e estabilizar as estruturas. Em um segundo momento, passaremos a analisar os motivos para o rompimento da represa”, afirma Disarz.
Na barragem do condomínio, máquinas trabalharam o dia todo para retirar o excesso de vegetação e material orgânico para auxiliar na normalização do volume. O Corpo de Bombeiros de Catalão não registrou nenhuma vítima, apenas danos materiais e ocorrências relacionadas ao incidente.
Entre terça e quarta-feira, Catalão recebeu cerca de 133 milímetros de chuva em um período de quatro horas, o que sobrecarregou os barramentos da região. O grande volume de chuva trouxe preocupação com o transbordamento da represa da Bica e a represa do Clube do Povo, ambas localizadas na área urbana de Catalão.
A secretária Andréa Vulcanis enalteceu o trabalho da prefeitura de Catalão nas ações emergenciais logo após o registro do rompimento. “As medidas tomadas de prontidão pela equipe do prefeito Adib Elias garantiram que danos maiores fossem evitados e que a população não fosse exposta a riscos decorrentes de uma inundação maior ou de qualquer outro incidente relacionado ao rompimento das estruturas”, conclui.