“Fiscalização não é capaz de contemplar 100%”, diz secretário de Saúde após tumulto em terminais e ônibus

Durval Pedroso disse, em entrevista coletiva, que irá se reunir com representantes dos órgãos de fiscalização na tarde desta segunda para entender as dificuldades e resultados obtidos ao longo deste primeiro dia de novo decreto

O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, convocou uma entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira, 8, para repercutir as mudanças trazidas pelo novo decreto municipal que endureceu as medidas de combate ao coronavirus na capital.

Dentre elas, a mais polêmica diz respeito ao deslocamento de passageiros por parte das empresas do transporte coletivo. De acordo com o texto, todos deverão ser transportados sentados.

No entanto, diferente do esperado, os terminais e ônibus estiveram lotados ao longo de toda a manhã. Ao comentar o assunto, o secretário considerou que a fiscalização não é capaz de contemplar 100% das unidades ao mesmo tempo. “Houve um planejamento para que tudo aconteça de maneira volante, ou seja, que a fiscalização passe por vários lugares em diferentes momentos do dia”, explicou.

O técnico defendeu que a vigilância seja realizada da maneira mais efetiva e eficaz possível a fim de que o decreto sejam cumprido em sua efetividade e, claro, que os resultados apareçam.

Durval garantiu que irá se reunir com representantes dos órgãos de fiscalização na tarde desta segunda para entender as dificuldades e resultados obtidos ao longo deste primeiro dia de novo decreto.

Segundo ele, é fundamental que as pessoas redobrem os cuidados diante da situação grave enfrentada pelo município. “há 15 dias atrás a pessoa aguardava de 4h a 6h por um leito, hoje esse tempo é bem maior chegando a ultrapassar, algumas vezes, as 12h”, alertou.