No próximo mês, números de celular em Goiás e outros cinco estados passam a ter um dígito a mais. Até o fim do ano, mudança chegará a todo País

A partir do dia 29 de maio de 2016, os número de celular de Goiás e outros cinco estados passam a funcionar com um dígito a mais. Nesta quinta-feira (7/4), as operadoras de telefonia móvel começaram a alertar seus clientes por meio de SMS para a mudança.

A implantação do dígito 9 a frente do número é uma determinação da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), que tem sido implantada desde 2012 e, até o fim do ano, chegará a todos os estados do País.

A agência explica que a mudança é para que haja um aumento de disponibilidade de números de telefones móveis no Brasil e assim atender à crescente demanda de novos usuários e também para padronizar a numeração da telefonia móvel em todo o país.

A partir do dia 29 de maio, os celulares de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Rondônia passam a funcionar com o dígito 9, mas as ligações continuarão a ser completadas com 8 dígitos.

Depois de um período de adaptação de 40 dias, as chamadas feitas usando números com 8 dígitos para números dos DDDs que tenham ganhado o nono dígito não serão mais completadas e o assinante será orientado a usar a nova numeração.

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado na última quarta-feira (6/4) aponta que cerca de 136, 6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais tinham celular em 2014 no país.

O número representa 77,9% dessa população e um aumento de quase 5% em relação a 2013 (6,4 milhões de pessoas) e de 142,8% em relação a 2005.

Com as menores proporções de pessoas com celular, as regiões Norte (69,4%) e Nordeste (69,9%) também registraram os maiores crescimentos desse contingente no período: 2,7 e 3,8 pontos percentuais. O Distrito Federal tinha a maior proporção de pessoas com celulares com 10 anos ou mais de idade (90,6%), já o Maranhão tinha a menor proporção, 54,4%.

Os grupos de idade que apresentaram os maiores aumentos entre 2013 e 2014 foram o de 10 a 14 anos de idade, ao passar de 49,9% para 54,1%, o de 15 a 17 anos, com 80,8% com celulares, em comparação a 76,7% em 2013, e o de 60 anos ou mais em que 55,6% tinham celulares em 2014, ante 51,6% em 2013.