A questão da morte da ativista brasileira será tema de reunião nesta segunda-feira, 4, na sede do Itamaraty

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Um dia após divulgação da notícia de que Sabrina Bittencourt, peça chave na divulgação de denúncias de abuso sexual envolvendo João de Deus, teria cometido suicídio, o caso segue sem informações concretas. A questão da morte da ativista brasileira será tema de reunião nesta segunda-feira, 4, na sede do Itamaraty. Com Informações da Época.

O filho de Sabrina, Gabriel Baum, de 16 anos, afirmou que a tragédia teria acontecido no Líbano, para onde Sabrina costumava viajar, e que a família não autorizará a confirmação de morte a nenhuma autoridade brasileira ou estrangeira.

“Nenhuma polícia, governo ou hospital atestará a morte da minha mãe. Não vou dar esse prazer para eles”, disse. De acordo com o protocolo do Itamaraty, nenhum consulado repassa informações sobre a situação de cidadãos brasileiros a terceiros sem a autorização da família.

A informação de que a fatalidade teria acontecido no Líbano é diferente do que foi veiculado originalmente na manhã de domingo, 3, por Maria do Carmo, presidente do grupo Vítimas Unidas, para o qual Sabrina colaborava, e que divulgara que a morte em Barcelona.

Segundo o jovem, Sabrina estava de fato na cidade espanhola nos últimos dias, mas sustenta que o suicídio teria ocorrido no Líbano.

Ao velório, que deve ocorrer em dois ou três dias, devem comparecer a namorada de Sabrina, uma atleta de 32 anos com quem se relacionava há dois anos e Rafael Tedesco, ex-marido e amigo. Além dos três filhos (os outros dois irmãos têm oito e dez anos) e duas líderes espirituais.

Baum disse ainda que nos últimos dias Sabrina se sentia “frustrada” e com a saúde debilitada, devido ao estresse e a complicações decorrentes de um linfoma. Por fim, acrescentou que a mãe deixou “dezenas de cartas para amigos, centenas de vídeos para ele, irmãos e sociedade”, que poderão ser divulgados oportunamente.