Filho de empresário caiu do mesmo toboágua em que menino morreu
17 fevereiro 2022 às 06h10

COMPARTILHAR
Ailton Gabriel Macedo quebrou os ossos do rosto, teve traumatismo craniano, coágulo no cérebro e chegou a ficar sete dias em coma depois de se acidentar no toboágua Vulcão, o mesmo que vitimou Davi
O empresário Paulo Henrique Macedo denuncia que o filho dele, também de 8 anos, foi vítima de negligência no mesmo parque aquático onde morreu Davi Lucas de Miranda no último domingo, 13, em Caldas Novas. O fato aconteceu há seis anos. Na época, segundo Paulo, Ailton Gabriel Macedo quebrou os ossos do rosto, teve traumatismo craniano, coágulo no cérebro e chegou a ficar sete dias em coma depois de se acidentar no toboágua Vulcão, o mesmo que vitimou Davi.
O filho de Paulo se recuperou, mas ele conta que, além do acidente, houve falha na prestação de socorro. Isso porque o funcionário o Di Roma, clube de propriedade da deputada federal Magda Mofatto (PL), em vez que acionar equipe médica ou o Corpo de Bombeiros, pegou a criança nos braços. “Ele poderia ter sofrido uma lesão na coluna”, afirma. Na ocasião, uma médica que visitava o parque prestou o primeiro atendimento. “Houve novamente uma tragédia, mas o clube, que deveria tomar as devidas medidas de segurança, ficou inerte”, acrescenta.
O acidente foi registrado em janeiro de 2016 no toboágua “Vulcão”. Embora o filho tenha se recuperado, Paulo disse que família esperava que o clube tivesse mais comprometimento com a segurança. O caso de Davi, de acordo com ele, atesta que isso não ocorreu. “Houve um tragédia, não com a mesma fatalidade, mas foi uma tragédia que não deveria mais acontecer. Se supõe que o clube iria tomar precauções dali em diante”, diz. O Grupo de Roma preferiu não se pronunciar sobre o acidente envolvendo a família Macedo.
