Em 2024, o Brasil realizou 4,7 mil transplantes, mas a fila de espera continua crescendo. Atualmente, é o quarto país que mais realiza transplantes no mundo. Então porque a fila continua com mais de 43 mil pessoas?

A fila de espera cresce diariamente, esse ano, por exemplo, apenas 10% dos pacientes da lista realizaram o transplante. Em média, os pacientes costumam esperar por um ano e meio.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pela fila de espera, que inclui pacientes da saúde pública e privada. A ordem de atendimento também considera a saúde do paciente. Ou seja, pacientes com a saúde mais debilitada podem ser atendidos primeiro.

Entre os órgão mais solicitados, o Rim ocupa a primeira posição, são mais de 40 mil pessoas à espera. Somada a quantidade de todos os outros órgãos, ainda não alcançaria o alto número de pessoas que solicitaram um transplante de rim. Isso ocorre pois as doenças mais comuns do Brasil, como diabetes e pressão alta, atingem diretamente o rim.

Além disso, 2.297 pessoas aguardam por um fígado; 404 por um coração; 388 por um pâncreas e 201 por pulmões. Sem contar os 6 casos de pacientes que precisam de vários órgãos.

Um dos grandes desafios é conseguir a autorização da família para a doação. Qualquer brasileiro pode se declarar doador no RG ou através de certificado on-line. Entretanto, ainda assim, a família tem a palavra final.

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