Autor do projeto polêmico acredita que, apesar do direito de “ir e vir”, é preciso tomar “certas medidas” para conter a violência na capital

Paulo da Farmácia não foi autorizado a entrar no plenário da Assembleia | Foto: Alberto Maia/Câmara de Goiânia
Paulo da Farmácia, autor do projeto| Foto: Alberto Maia/Câmara de Goiânia

Ainda repercute na mídia e na Câmara Municipal o projeto de lei apresentado pelo vereador Paulinho da Farmácia (Pros) que pretende estabelecer horário para o fechamento de bares, lanchonetes e restaurantes em Goiânia.

Pelo texto, os estabelecimento teriam permissão para permaneceram abertodas 6 horas à meia noite nos sábados e feriados, e das 6 horas às 23h30 nos demais dias da semana.

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Em entrevista, durante sessão desta terça-feira (22/3), o vereador afirmou que realizou pesquisas, tendo como base outras cidades que adotaram a medida, e foi constatado que a redução no índice de criminalidade do município pode chegar a 90%.

Questionado quanto ao direito de “ir e vir” previsto na Constituição, o vereador pondera que a capital está entre as cidades mais violentas do País e é preciso tomar “certas medidas”. “Mas não queremos prejudicar, queremos uma alternativa.”

Uma das sugestões ao projeto de lei, proposta durante audiência pública na última semana, quer que o funcionamento seja das 6h até às 24h, de segunda a sexta, e das 6h até às 2h, nos finais de semana.

Segundo o autor da proposta, o comércio goianiense tem visto a proposta com preocupação, mas acredita que por meio do diálogo será possível chegar a um denominador comum.