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Joaquim Mesquita se referiu à proposta do deputado federal João Campos. Segundo ele, Goiás se destaca por ações realizadas no início do ano, com a formação de novos PMs

330 novos PMs foram formados em cerimônia na academia de polícia | Foto: Divulgação/PMGO
330 novos PMs foram formados em cerimônia na academia de polícia | Foto: Divulgação/PMGO

Ao comentar a formação de novos policiais do Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (SIMVE) nesta terça-feira (20/1), o titular da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-GO), Joaquim Mesquita, disse que, dificilmente, encontra-se “situação semelhante a de Goiás” em outra unidade da federação no País.

O secretário se referiu à cerimônia que concluiu o curso dos 330 militares e entregou 83 novas viaturas para a corporação. O destaque, segundo ele, é para o fato de as ações terem sido executadas logo no início do quarto mandato do governador Marconi Perillo (PSDB).

“Esses [novos PMs] somam-se aos 14 mil em todo o Estado. Com eles, vamos ampliar a atuação e o combate a criminalidade”, disse, durante entrevista coletiva no pátio da academia da corporação, no Setor Leste Universitário, em Goiânia.

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Joaquim Mesquita ainda citou que os policiais vão agir em pontos onde os índices de criminalidade registraram baixa redução. O auxiliar listou também que novos quadros serão contratados para auxiliarem no sistema de monitoramento de segurança e nas cidades de fronteira.

Caso haja questionamentos jurídicos a respeito da aplicação do SIMVE em Goiás, o secretário disse que esse é um cenário distante da realidade. “Até mesmo porque o [deputado federal por Goiás pelo PSDB] João Campos vai apresentar projeto de lei que pede a extensão do serviço para todo o Brasil. Não tenho dúvida de que será seguido por todos”, argumentou.

Aos jornalistas, Joaquim Mesquita pontuou que tem recebido pedido de orientações de colegas secretários de segurança pública que desejam estabelecer o SIMVE em outros estados. A justificativa, conforme relatou, é a de que a aceitação do serviço é grande por parte da população.

Se considerado inconstitucional, o prejuízo não será imediato, adiantou ele, apontando que a decisão da Justiça não teria eficácia instantânea. “Seria desfazer [o trabalho de] 2.600 mil PMs”, concluiu.