Expedição registra potencial econômico de Anápolis
20 maio 2014 às 11h52
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Revista “Veja” se referiu ao município goiano como o que sintetiza a rápida evolução da região. Caravana vai passar por 12 Estados e já percorreu 6.243 mil quilômetros
Anápolis foi uma das cidades visitadas pela Expedição Veja no último fim de semana, projeto desenvolvido pela revista “Veja” para mostrar o Brasil que, de acordo com a publicação, supera as adversidades e compete ombro a ombro com os melhores do mundo. A caravana do periódico partiu de ônibus de Jundiaí (SP) para rodar por 12 Estados e o Distrito Federal durante um mês, em um total de 9.737 quilômetros.
A equipe registrou o potencial econômico do município ressaltando que ao longo da BR-060, nos 200 quilômetros entre Goiânia e o Distrito Federal, estão 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do Centro-Oeste. A reportagem destacou que Anápolis, sendo a segunda maior economia de Goiás, sintetiza a rápida evolução da região.
Como principais referências, os repórteres listaram a construção da primeira plataforma multilogísitica do país, central que fará conexão entre as redes rodoviária, ferroviária e aeroportuária, e sua área de construção (4,4 milhões de m²). Também a localização geográfica, considerando que três quartos do mercado consumidor brasileiro estão a 1.200 quilômetros de distância de Anápolis, e a infraestrutura da malha viária, lembrada de maneira positiva (pelas três BRs que cortam o município) e negativa (porque precisam de melhorias). A ferrovia Norte-Sul foi citada, mas por suas obras atrasadas. Porém, é sabido que finalmente o trecho entre Açailândia (MA) a Anápolis foi concluído.
Outro destaque foi o aeroporto de cargas, que está em fase de licitação, e será integrado ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Lá, observou “Veja”, estão abrigadas mais de 20 empresas de medicamentos, como a Teuto e a Neoquímica –– o que faz a cidade ser o maior polo produtor de genéricos da América Latina ––, e a montadora de veículos Hyundai e a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev).
O texto avalia que quando o centro logístico estiver funcionando, Anápolis deve atrair, por exemplo, companhias de vendas pela internet. Isso porque será mais eficiente centralizar os estoques na cidade e despachar os produtos para todo o país.
Na lista ainda estão o Porto Seco do Centro-Oeste, um terminal alfandegário de armazenagem e o transporte de mercadorias. Outros elogios à cidade goiana são direcionados pelo índices sociais, o sistema de água encanada, o fornecimento de energia elétrica e a coleta de lixo universalizados. Segundo o conteúdo, os benefícios chegaram simultaneamente à instalação de novas indústrias.
Nesse tempo, a expedição passou pela Avenida Anhanguera, em Goiânia, e a cidade de Goiás, que sedia o 14º Festival de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) na semana que vem. A caravana seguiu para o Nordeste rumo a Luis Eduardo Magalhães, na Bahia. De lá, segue para São Raimundo Nonato (PI).