Apesar de taxa abaixo da brasileira, índice passou de 62,3 para 73,7 em três décadas. Estado ficou em 11º lugar no ranking nacional traçado pelo instituto

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (1º/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra a expectativa de vida do goiano aquém da média nacional, que fechou 2013 em 74,6 anos. De acordo com a “Tábua Completa da Mortalidade”, de 1980 ao último ano, Goiás avançou 11,4 anos; saindo de 62,3 para 73,7 anos.

O resultado garante ao Estado a décima primeira colocação no ranking nacional traçado pelo instituto, além do vigésimo lugar quanto aos acréscimos verificados entre o período de 33 anos apontado na pesquisa.

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Entre os homens, o resultado é mais tímido, com acréscimo de 10,6 anos no intervalo de tempo compreendido. Já a esperança de vida para as mulheres goianas saltaram de 64,9 para 77 anos, um aumento de 12,1 anos.

Goiás ficou atrás de estados como Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, que encabeça a lista com o maior acréscimo de expectativa de vida registrado nos últimos 33 anos. O Estado saltou de 58,2 anos, em 1980, para 75 anos, em 2013.

Em relação ao quadro de 2013, Santa Catarina foi o Estado que apresentou maior expectativa de vida (78,1 anos), seguida pelo Distrito Federal (77,3) e Espírito Santo (77,1).

A tabela divulgada pelo IBGE mostra a expectativa de vida para todas as idades até os 80 anos. Uma criança de dez anos de idade, por exemplo, tem a expectativa de viver até os 76,3 anos. Um jovem de 18 anos deve viver, em média, até os 76,6 anos.

Ainda conforme a tabela, uma pessoa de 40 anos tem a expectativa de vida de 78,5 anos e aqueles que têm 80 anos ou mais têm expectativa média de viver mais 9,2 anos.