Laudos servirão para sustentar e embasar a versão dos policiais que afirmam que o garoto levava, constantemente, chutes, empurrões, rasteiras e pancadas na cabeça por parte do padrasto, o vereador Dr. Jairinho

Henry Borel: uma vida ceifada aos 4 anos de idade | Foto: Álbum da família

Após a reprodução simulada, bem como a emissão do laudo da necropsia apresentado pelo Instituto Médico-Legal (IML) foi constatado que o corpo de Henry Meirelles, de 4 anos, tinha 23 lesões consideradas não compatíveis com a suposta queda da cama relatada pela mãe da criança.

Conforme mostrado pelo jornal O Globo, os peritos explicaram que as diferentes equimoses não podem ter sido causadas por uma única ação. Sendo assim, afirmam que elas “são sugestivas de diversas ações contundentes e diversos graus de energia”.

As lesoes intra-abdominais foram, segundo a perícia, de alta energia, com impacto mais forte. O laudo aponta também para infiltrações hemorrágicas no couro cabeludo da criança, em regiões diferentes, o que corresponde a três a ações de impacto distintas.

Os exames cadavéricos também demonstraram que Henry teria falecido entre às 23h30 e 3h30 da madrugada. Os laudos servirão para sustentar e embasar a versão dos policiais que afirmam que o garoto levava, constantemente, chutes, empurrões, rasteiras e pancadas na cabeça por parte do vereador.

Henry foi encontrado morto no dia 8 de março no apartamento onde morava com a mãe, a professora Monique Medeiros. Ela e o marido, o vereador Dr. Jairinho, foram presos na semana passada acusados de envolvimento na morte da criança.