Ex-presidente do Ipasgo diz que durante sua gestão Instituto estava solvente e quitou dívidas
02 julho 2019 às 11h36

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José Taveira Rocha afirma que durante sua gestão, entre 2011 e 2012, não tomou conhecimento de possíveis irregularidades

A Operação Morfina deflagrada nesta segunda-feira, 1, pela Polícia Civil apura uma série de fraudes que, segundo os investigadores, foram praticadas de forma reiterada no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), desde 2011 até este ano.
No entanto, o ex-presidente do Ipasgo, José Taveira Rocha, afirma que durante sua gestão, entre 2011 e 2012, não tomou conhecimento de possíveis irregularidades, além de apresentar soluções para os problemas enfrentados pelo instituto.
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“A minha passagem pela presidência do Ipasgo foi muito curta, por cerca de um ano e meio. Na minha época o instituto estava totalmente solvente, pois tomamos medidas de contenção de despesas, quitamos dívidas de oito meses com prestadores de serviços e conseguimos apresentar soluções. Foi um trabalho penoso, mas com bons resultados. Só aí fui convidado para trabalhar no Detran”, explicou.
A Operação Morfina, comandada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP) e Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (SCCCO), investiga um suposto esquema milionário de fraudes, que beneficiava prestadores de serviços, como médicos, clínicas, laboratórios e hospitais. O prejuízo estimado ao Ipasgo é de aproximadamente R$ 500 milhões.
