Filiado ao PTC (hoje Agir 36), o pré-candidato a deputado federal concorreu às eleições de 2018 pelo PT, mas ainda assim apoiava o presidente Jair Bolsonaro

Apresentando-se como pré-candidato a uma das 17 cadeiras disponíveis para Câmara dos Deputados, o auditor fiscal da Secretaria de Economia de Goiás Carlos Lacerda (Agir 36), terceiro suplente do PTC (hoje Agir 36) em Jussara e 13º suplente na chapa do PT para a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), afirma que, para apagar o histórico progressista, “só faltava consertar o órgão sexual”, que tinha um “pequeno desvio para a esquerda”. Segundo ele, a correção de rumo ocorrerá por meio de uma cirurgia plástica que vai custar aproximadamente R$ 40 mil, considerando despesas com médicos, hospital, hospedagem e passagens aéreas.  A cirurgia está marcada, segundo o pré-candidato, para o dia 2 de junho.

“[Vai servir] Para eliminar a esquerda da minha vida, só faltava eu consertar o meu órgão sexual, que tem um pequeno desvio para a esquerda, então resolvi fazer uma cirurgia plástica nele, que vai ficar reto, maior e mais robusto”, diz, em vídeo publicado em uma rede social, ao lembrar a trajetória política no PT, partido pelo qual concorreu às eleições para Alego. A cirurgia, de acordo com ele, além da questão estética, servirá para conscientizar o homem sobre essa possibilidade a cirurgia. “Também quero usar isso como forma de conscientizar o homem que existe uma cirurgia plástica específica para ele”, justifica o político, que afirma ter conseguido um desconto no valor do procedimento com a condição de dar visibilidade a esse tipo de operação.

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Carlos Lacerda esteve filiado ao PT nas eleições de 2018, mesmo apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, a filiação foi em busca de oportunidade para concorrer às eleições porque, à época, o partido “estava em baixa” e, ainda na visão do pré-candidato, isso o favoreceria na disputa por um cargo eletivo. “Só precisava de uma oportunidade e consegui [no PT]. Mas fui muito criticado por ter apoiado Bolsonaro, porém, as minhas bandeiras sempre foram o armamento para o cidadão de bem e menos impostos”, justifica. “Eu tenho porte de arma. Eu apoio o cidadão de bem ter sua arma para defender a sua família. Eu já reagi a um assalto e protegi a minha família matando um dos bandidos. Vocês já sabem que as minhas bandeiras são do campo da direita”, acrescenta o político, que faz questão de ressaltar que está à direita, mesmo com o histórico partidário à esquerda.

Embora ele esteja no Agir, Carlos conta que tentou se filiar ao PL, do presidente Jair Bolsonaro, mas não conseguiu espaço”. “Não acreditaram em mim, mas eu conheço o meu potencial, por isso só preciso de uma oportunidade [no Agir 36, terá]”, diz.