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Jornalista Mirian Dutra contou que transferência de valores foi feita por meio de um contrato fictício de trabalho, acertado pelo ex-presidente

Ex-presidente manteve relacionamento extraconjugal com a jornalista na década de 1980 | Fotos: Twitter/Agência Brasil
Ex-presidente manteve relacionamento extraconjugal com a jornalista na década de 1980 | Fotos: Twitter/Agência Brasil

Reportagem do jornal “Folha de S. Paulo”, da noite da última quarta-feira (18), traz uma declaração inédita e bastante polêmica da ex-amante de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). À colunista Mônica Bergamo, a jornalista Mirian Dutra contou que político usou a empresa de exportação e importação Brasif S.A. para enviar recursos a ela e para o filho dela, Tomás Dutra.

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Segundo Mirian, a transferência de valores foi feita por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho de dezembro de 2002 estimado em US$ 3 mil mensais, com validade até o final de 2006.

O acordo estabelecia que a ex-namorada de FHC deveria prestar serviços à empresa, o que, segundo a própria, jamais aconteceu. Mirian Dutra acrescentou que, dois anos após a assinatura do contrato, descobriu que o dinheiro enviado pela Brasif era, na verdade, do próprio FHC, e não da empresa. O grupo não nega o acerto.

Ao jornal, o ex-presidente confirmou que mandou dinheiro para Tomás Dutra, a quem FHC sempre tratou como filho, mas negou ter usado a Brasif para bancar ele e sua mãe.