EUA volta atrás e pede apoio para entrada do Brasil na OCDE
23 maio 2019 às 15h56

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Segundo o secretário-geral da OCDE, José Àngel Gurría, o grupo tem “uma posição diferente sobre o Brasil agora”

Nesta quinta-feira, 23, os Estados Unidos mudaram posicionamento e pediram de Paris apoio para entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Esse apoio faz parte de uma promessa feita pelo presidente estadunidense Donald Trump ao brasileiro Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o secretário-geral da OCDE, José Àngel Gurría, o grupo tem “uma posição diferente sobre o Brasil agora”.
Ele ainda disse que o País tem adotado uma posição “inteligente” ao apresentar adequações de seus processos e normas internos aos instrumentos da OCDE antes de tramitar sua entrada na organização.
Dos 248 instrumentos solicitados, o Brasil cumpre 74. Isso é mais do que o dobro do que se cumpria há dois anos, quando o País entrou com o pedido. O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, disse que 200 serão aprovados.
Peru, Argentina, Croácia, Romênia e Bulgária também fizeram o pedido. Entretanto o Brasil é o que reúne a maior quantidade de instrumentos compatíveis.
Os europeus parecem se mostrar dispostos a aceitar entrada de outros país, mas preocupam-se com o equilíbrio regional na instituição. No início do mês havia um apontamento de que os EUA não cumpririam com a promessa e manteriam bloqueio ao Brasil.