EUA elevam alerta de segurança para viagens a cidades-satélites do DF, fronteiras e favelas do Brasil
14 janeiro 2020 às 18h52
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Governo americano diz que os turistas não devem passear pelas comunidades mesmo com visitas guiadas
O Departamento de Estado dos Estados Unidos classificou em nível 4 – considerado “não viaje” – o alerta para turistas que viajam como cidades satélites do Distrito Federal, favelas e fronteiras.
O relatório aponta que nem as empresas de turismo, nem a polícia “podem garantir sua segurança ao entrar nessas comunidades”. O alerta ainda avisa sobre combates entre gangues e confrontos com a polícia e que eles “ultrapassam os limites”.
O departamento de Estado americano cita nominalmente as cidades satélites de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá, no Distrito Federal. E diz que os turistas não devem frequentá-las entre 6h e 18h, “devido ao crime”.
O nível 4 também se aplica às fronteiras brasileiras com a Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Paraguai. São aconselhadas viagens ao Parque Nacional de Foz do Iguaçu e ao Parque Nacional do Pantanal.
Funcionários do governo dos Estados Unidos também só podem visitar esses locais com autorização prévia.
A nota brasileira, no geral, no entanto, está no nível 2, o de “maior cuidado”.
Segundo o relatório, o Brasil registra “crimes violentos, como assassinato, assalto à mão armada e roubo de carros”, que são comuns nas áreas urbanas, de dia e à noite.
“A atividade de gangues e do crime organizado são generalizadas. E assaltos são comuns. Os funcionários do governo dos EUA são desencorajados a usar ônibus públicos municipais em todas as partes do Brasil devido ao risco elevado de assalto e agressão a qualquer hora do dia e principalmente à noite”, diz o texto.