Representante do governo de Trump também afirmou que centros de educação e treinamento de habilidades vocacionais de Xinjiang são “campos de concentração

Donald Trump | Foto: reprodução

Nesta segunda-feira, 14, o governo de Donald Trump emitiu novas restrições a importações de produtos chineses. Os documentos incluem acusações de que empresas da China se utilizam de trabalho escravo e ainda mencionam supostos campos de prisioneiros em massa na região de Xinjiang, oeste do país aiático.

Foram nomeados no pedido de bloqueio da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (US CBP) cinco empresas ou parques industriais em Xinjiang e uma empresa na província oriental de Anhui, que fazem roupas, algodão, computadores e produtos para cabelo.

Também foi mencionado um dos “centros de educação e treinamento de habilidades vocacionais” de Xinjiang, termo usado por Pequim para se referir a campos onde são mantidas minorias muçulmanas na região. 

“Este não é um centro vocacional, é um campo de concentração”, disse o oficial sênior que exerce as funções de secretário adjunto do Departamento de Segurança Interna, Ken Cuccinelli. “Um lugar onde as minorias religiosas e étnicas estão sujeitas a abusos e forçadas a trabalhar em condições hediondas, sem recursos e sem liberdade. Isso é a escravidão moderna” acrescentou.