Oficializada há um dia pelo PL, vereadora diz que decisão se deu unilateralmente pelo que chamou de “traição” por parte de seu partido

Um dia após ser oficializada candidata à Prefeitura de Goiânia pelo Partido Liberal (PL), a vereadora Dra. Cristina anunciou na tarde desta quinta-feira, 17, que não terá seu nome no pleito. A decisão se deve a pressões internas do PL, que desistiu de registrar majoritária, movimento que Cristina classificou como “traição”.

Na coletiva em que fez o anúncio, a vereadora relatou que a sigla propôs o recuo da candidatura, mas que não aceitou por não reconhecer a possibilidade. “O argumento foi que eu não cresci nas pesquisas e que não tinha viabilizado a vice. Em nenhum momento essa condição foi colocada na mesa. A campanha nem começou”, detalhou.

Emocionada, Dra. Cristina disse que o sentimento é de ter sido sabotada. “O PL foi o partido que me garantiu que eu seria candidata, que não haveria recuo, mas não foi isso que eu assisti hoje. Eu fui sabotada pelo Partido Liberal, eu fui sabotada pela Executiva Estadual”, afirmou.

Sobre seu futuro político, Cristina descartou nova candidatura à vereadora. “Muita gente disse para eu sair vereadora, que eu ganharia. Mas não, dessa forma eu perderia, o Brasil perderia”, destacou, acrescentando que há possibilidade de assumir cargo de deputada estadual no próximo ano, já que é suplente de cadeiras como a do deputado Diego Sorgatto (PSDB), que tenta eleição em Luziânia.

O anuncio contou com a presença de lideranças políticas, entre elas nomes já anunciados candidatos à eleição, como o deputado Virmondes Cruvinel (Cidadania) e Hemanuelle Jacob (PSOL). Dra. Cristina não declarou apoio expresso a um dos nomes, mas citou Cruvinel, Jacob e Adriana Accorsi (PT) durante o discurso.