Estudo feito pela Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, apontou que o Brasil pode ser um dos locais que podem se tornar inabitáveis com o aumento das temperadoras. Áreas do Centro-Oeste, do Nordeste, do Norte e do Sudeste do Brasil estão incluídas no estudo que mapeou regiões do planeta onde o calor pode tornar a sobrevivência impossível nos próximos 50 anos.

No momento, países do Hemisfério Norte, que passam pelo verão, sofrem com ondas de calor intensas. O Hemisfério Sul, por sua vez, passa pelo inverno com temperaturas acima da média, passando de 35ºC em algumas regiões do Brasil, por exemplo.

O aumento das temperaturas é uma das principais consequências das mudanças climáticas. De acordo com cientistas, a tendência é que o planeta continue a esquentar caso a emissão de gases de efeito estufa continuem em ritmo acelerado.

O estudo foi feito por Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. Colin analisou os extremos de calor e umidade, utilizando imagens de satélite e projeções da temperatura de bulbo úmido. A medida de conforto não considera apenas temperatura, mas também a umidade do ar.

Estima-se que mesmo o mais saudável dos seres humanos podem superaquecer e morrer, caso permaneça numa temperatura de bulbo úmido acima de 35ºC por mais de seis horas. O número equivale a 45ºC com 50% de umidade, o que dá uma sensação térmica de 71ºC.

O corpo humano consegue se manter suando a 45ºC com umidade de 20%. Caso a umidade passe de 40%, o corpo humano reduz a capacidade de suar, o que pode ser letal. Ainda não se sabe como os seres humanos irão se adaptar à exposição de altas temperaturas.

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