Estrangeiros vivendo em Wuhan são evacuados com auxílio de governos
26 janeiro 2020 às 15h42
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Diversos países tomam iniciativas para remover seus expatriados do epicentro do surto, que está com tráfego suspenso
Cidades da província de Hebei – entre elas Wuhan, epicentro do surto de coronavírus – estão com tráfego de veículos suspenso para impedir a propagação da doença respiratória. A partir de segunda-feira (27), governo chinês suspenderá todas as viagens turísticas que partam do país. Com o fechamento de acessos, governos ajudam no regresso de seus cidadãos.
Neste domingo (26) o terceiro caso de coronavírus foi confirmado nos Estados Unidos. O país ordena o retorno de cidadãos e diplomatas americanos da cidade de Wuhan. A embaixada estadunidense publicou que um voo partirá da cidade com destino a San Francisco, Califórnia, na terça-feira (28). O voo, com espaço para 230 passageiros, levará diplomatas e suas famílias de volta aos EUA. Embora cidadãos americanos também possam embarcar, vagas são limitadas.
De forma similar, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se pronunciou neste domingo, afirmando que o país, em ação coordenada com o governo chinês, organizará um voo para retirar expatriados que vivem em Wuhan.
Aeronave também foi destinada para evacuar cidadãos da Jordânia, sob ordens do rei Abdullah II. Segundo a rede de notícias CNN, a ação já foi autorizada pelas autoridades chinesas.
A montadora automobilística Peugeot informou que funcionários franceses trabalhando em Wuhan serão evacuadas da região. Segundo porta-voz da empresa, são 38 funcionários da empresa francesa que contarão com a colaboração de autoridades chinesas e do consulado geral da França na região para retornar à Europa. Entretanto, estes deverão passar por período de quarentena em Changsha antes de voltar para o país.