Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) ainda ressaltou a importância do distanciamento social e do isolamento para a prevenção e o tratamento da Covid-19

Após quase dois anos de pandemia, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), diz estar com a consciência tranquila com o modo que conduziu o estado no enfrentamento ao coronavírus. Vale lembrar que Goiás foi o primeiro estado a decretar o fechamento do comércio como medida preventiva contra a Covid-19. Caiado, inclusive, chegou a romper com Jair Bolsonaro (PL), em março de 2020, quando o presidente da República se referiu à Covid-19 como uma “gripezinha”.

“Não foi um momento fácil, apanhei muito, mas tenho a consciência tranquila. Fui o primeiro a fechar tudo, a fazer um decreto duro de isolamento social”, diz. Ele ainda ressaltou a importância do distanciamento para a prevenção e o tratamento da pandemia, que evitou que a situação da doença em Goiás se tornasse incontornável, com falta de suprimentos, como foi presenciado em Manaus, Belém e Fortaleza.

“Quando veio a pandemia, veio uma grande interrogação: como tratar? Eu como médico, único governador médico do país, imaginava, pesquisava e ligava para colegas meus que moram na Europa, para entender como tratar. E não tem pandemia, que em um primeiro momento, que não seja tratada com a distância. Seja a gripe espanhola, a polimielite, para diminuir o risco de proliferação da doença”, complementa.

Caiado aproveitou a ocasião para ressaltar a importância de se acreditar na ciência e o fato de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter garantido, nesta terça-feira, 7, que as vacinas já existentes são eficazes contra a nova variante do coronavírus: a ômicron. “Nossa luta é sensibilizar pessoas para que acreditem na ciência”, pontuou. Apesar de os decretos de isolamento e fechamento do comércio não terem sobrevivido, e a volta ‘vida normal’ estar gradualmente em trâmite, o governador ressalta que 2022 será o ano da retomada.

Declaração de Ronaldo Caiado foi realizada na manhã desta quinta-feira, 9, durante confraternização com a imprensa da capital, que ocorreu no Palácio das Esmeraldas. Na ocasião, ele chegou a agradecer a imprensa pela atuação e divulgação das medidas de combate a pandemia, acrescentando que, devido a quantidade de dívidas que o estado está imerso, não possuiu verba para publicidade em seus primeiros dois anos de mandato.

“Devo muito a vocês, alavancaram a vida, independente de posição política. Só agora passei a ter um pouco de dinheiro para comunicação e publicidade, de modo a conseguir mostrar o que fazemos pelo Estado”, completou.