Secretaria de Estado da Educação diz que nota técnica é o suficiente, mas não dá nenhum detalhe sobre o assunto

Faltam definições sobre quando voltar às aulas | Foto: Divulgação

Escolas particulares aguardam decreto do governador Ronaldo Caiado (DEM) para a retomada efetiva das aulas presenciais. Entretanto, nota técnica publicada do dia 4 de dezembro define medidas de segurança para que as escolas possam retomar, de forma opcional, as atividades.

A autorização partiu de avaliação do Comitê de Operações Emergenciais de Enfrentamento ao Coronavírus (COE), que elaborou o Protocolo de Biossegurança para Retorno das Atividades Presenciais nas Instituições de Ensino do Estado de Goiás.

Assim, embora haja autorização, as próprias instituições devem avaliar se têm condições sanitárias e de operação para cumprir os requisitos elaborados pelo comitê. Caso tenha as condições, a instituição deve assinar termo de responsabilidade.

Entre as condições estabelecidas está a lotação das salas em no máximo 30%. A meta para a elaboração da nota técnica partiu da queda de ocupação de leitos nas Unidades de Terapia Intensivas (UTI) abaixo dos 75% e de queda de 15% no número de mortes por quatro semanas consecutivas.

O Jornal Opção apurou que algumas escolas da Capital aguardam o decreto para dar mais segurança para o retorno às atividades presenciais. Algumas instituições resguardam o momento de possível assinatura do decreto do governador.

O Sindicato dos Professores, através do Fórum Goiano de Educação Infantil (FGOEI), se manifestou contrário ao retorno imediato das atividades presenciais para crianças pequenas.

De acordo com a secretaria de Estado da Educação, Fátima Gaviolli, a publicação da Nota Técnica é o suficiente para que haja o retorno das atividades educacionais presenciais. Ela afirma ainda não ter notícias da possibilidade de o governador assinar decreto específico para a Educação.