Encenação da Paixão de Cristo reúne dez mil pessoas em Porangatu
30 março 2024 às 14h16
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A tradicional encenação da Paixão de Cristo de Porangatu, no Norte do Estado, atraiu milhares de pessoas na noite de sexta-feira, 29. O evento, que completa 38 anos, foi um dos destaques, pela primeira vez, da programação da 19ª Mostra de Teatro Nacional de Porangatu (TeNpo 2024), promovido pelo Governo de Goiás por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Representando o governador Ronaldo Caiado e a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, a gerente de festivais e eventos culturais e artísticos da Secult, Cláudia Fernandes, ressaltou o empenho do governo do Estado, que não mediu esforços para a produção desse grande espetáculo. A Secult promoveu o evento em parceria com a Universidade Federal de Goiás, correalizadora do TeNpo 2024, e a prefeitura de Porangatu.
“A encenação da Paixão de Cristo abre a programação do TeNpo. São mais de 50 atores em cena, contando essa história linda de Jesus nessa festa religiosa que fica ainda mais emocionante com o cenário projetável e os efeitos visuais e sonoros empregados pela direção de arte”, disse. “É uma estrutura impecável, que dá suporte aos talentosos artistas locais e uma equipe incrível coordenada pela Secretaria de Cultura de Porangatu”, complementou.
Paixão de Cristo
O espetáculo, um marco cultural e religioso na cidade, contou com a participação de mais de 70 integrantes, dentre bailarinos, cantores e atores – figurantes e protagonistas. “A Paixão de Cristo iniciou com a paróquia e, como tomou uma dimensão muito grande, é realizada desde meados dos anos 2000 pela prefeitura. É toda produzida e dirigida por profissionais de Porangatu”, relatou a secretária de cultura do município, a atriz Dayane Ceci, que participa do espetáculo há mais de quinze anos e há cinco interpreta Maria, a mãe de Jesus.
A Encenação da Paixão de Cristo de Porangatu já se tornou uma tradição importante na Semana Santa da cidade. A cada ano, o espetáculo se renova com novos elementos e interpretações, sempre mantendo a fidelidade à história original.
“Igual a essa apresentação eu nunca vi. A parte lúdica, da tecnologia, deu leveza à parte triste. Eu amo o pessoal do teatro de Porangatu. Ficou muito envolvente e por isso tem tanta gente aqui hoje”, afirmou Alessandra Macedo, uma das quase dez mil pessoas da plateia que prestigiaram a encenação.